Thursday, March 15, 2012
Tuesday, December 27, 2011
Monday, December 26, 2011
Havia sido mais um Natal 26|12
Não sei viver. Não sei como se faz.
Havia escrito palavras e palavras, metáforas de sonhos e cantinhos idílicos ao som de notas calmas, em harmonia com tudo. O respirar era leve e cada pormenor talhado duma simplicidade purista onde cada traço era o reflexo dum projecto, dum amor, duma família.
Não sei viver com isto. Não sei como se faz.
Havia tornado tudo claro e objectivo, as metáforas eram claras e podiam ser facilmente desvendadas por uma realidade que dependia apenas da clara obediência da minha dedicação. Os atentos, esses, marcaram a minha ausência. De mim.
Não sei viver agora. Não sei como se faz.
Havia completado os 26. Era verão. E tudo morre. Foi um acidente, um acidente. Queira eu conseguir acordar, seria em vão. Que crime tão fugaz (acompanhado duma grande gargalhada ininterrupta e doentia).
Não sei viver desta forma. Não sei como se faz.
Havia chegado ao reconhecimento, à realização e à consistência da crença. Era senhor crescido e capaz, mais capaz do que alguma vez havia sonhado, mais capaz. Capaz de acreditar ainda mais.
Não sei viver assim. Não sei viver mais.
Havia sido artista, arquitecto, escritor, dançarino e actor. Havia sido atento, consciente e desajeitado. Havia sido criador, cronista e alegre. Havia sido diferente e especial. Havia sido sonhador.
Não sei mais saber querer viver, desculpem.
Havia escrito palavras e palavras, metáforas de sonhos e cantinhos idílicos ao som de notas calmas, em harmonia com tudo. O respirar era leve e cada pormenor talhado duma simplicidade purista onde cada traço era o reflexo dum projecto, dum amor, duma família.
Não sei viver com isto. Não sei como se faz.
Havia tornado tudo claro e objectivo, as metáforas eram claras e podiam ser facilmente desvendadas por uma realidade que dependia apenas da clara obediência da minha dedicação. Os atentos, esses, marcaram a minha ausência. De mim.
Não sei viver agora. Não sei como se faz.
Havia completado os 26. Era verão. E tudo morre. Foi um acidente, um acidente. Queira eu conseguir acordar, seria em vão. Que crime tão fugaz (acompanhado duma grande gargalhada ininterrupta e doentia).
Não sei viver desta forma. Não sei como se faz.
Havia chegado ao reconhecimento, à realização e à consistência da crença. Era senhor crescido e capaz, mais capaz do que alguma vez havia sonhado, mais capaz. Capaz de acreditar ainda mais.
Não sei viver assim. Não sei viver mais.
Havia sido artista, arquitecto, escritor, dançarino e actor. Havia sido atento, consciente e desajeitado. Havia sido criador, cronista e alegre. Havia sido diferente e especial. Havia sido sonhador.
Não sei mais saber querer viver, desculpem.
Saturday, September 17, 2011
où as-tu mis les doigts?
Não é quando nem como queremos. Mas provocamos.
E a responsabilidade é inteiramente nossa. Enquanto ontem era aquela pessoa livre, hoje cai sobre mim a responsabilidade dos actos e as respectivas consequências. Fui livre.
Não querendo dramatizar, o silêncio não é o fim, é o começo. Tudo começa aí. E um leopardo cai na minha boca e uma serpente detém a sua queda. O silêncio não é o fim, é o amanhecer da cor e dos animais.
Olhos que vêem, coração que sente. Com cor, ainda que em silêncio.
Amanhã havei esquecido tal notícia, amanhã já se somam os pensamentos suficientes para não mais conseguir escrever e de preferência nem sentir.
Olhos que vêem, coração que sente. Amanhã com a cor e o som ideal.
Sem rancor, erguido.
E a responsabilidade é inteiramente nossa. Enquanto ontem era aquela pessoa livre, hoje cai sobre mim a responsabilidade dos actos e as respectivas consequências. Fui livre.
Não querendo dramatizar, o silêncio não é o fim, é o começo. Tudo começa aí. E um leopardo cai na minha boca e uma serpente detém a sua queda. O silêncio não é o fim, é o amanhecer da cor e dos animais.
Olhos que vêem, coração que sente. Com cor, ainda que em silêncio.
Amanhã havei esquecido tal notícia, amanhã já se somam os pensamentos suficientes para não mais conseguir escrever e de preferência nem sentir.
Olhos que vêem, coração que sente. Amanhã com a cor e o som ideal.
Sem rancor, erguido.
Wednesday, August 24, 2011
Wednesday, August 03, 2011
Hás-de te lembrar também 4|8
Lembrei-me do que sou e para que vim. Lembrei-me de quando morava em Paris, com aquela luz característica que a custo entrava num espaço branco de janelas altas e esguias, elegantes. Lembrei-me de ti e de nós, da pele branca e limpa, daquele toque seguido daquele olhar. Lembrei-me que o cheiro é feliz e és confortável.
Chegará o dia em que nos conhecemos, em breve, porque acabo de me lembrar do que sou e para o que vim.
Chegará o dia em que nos conhecemos, em breve, porque acabo de me lembrar do que sou e para o que vim.
Monday, July 25, 2011
sou livre 25|7
happiness, hit her like a train on a track
Coming towards her, stuck still no turning back
She hid around corners and she hid under beds
She killed it with kisses and from it she fled
With every bubble she sank with a drink
and washed it away down the kitchen sink
The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming so you better run
Run fast for your mother run fast for your father
Run for your children and your sisters and brothers
Leave all your love and your loving behind you
Can’t carry it with you if you want to survive
The dog days are over
the dog days are done
Can’t you hear the horses
Cuz here they come
And I never wanted anything from you
Except everything you had
and what was left after that too. oh.
Happiness it hurt like a bullet in the mind
Struck from a great height
by someone who should know better than that
The dog days are over
The dog days are gone
can you hear the horses
Cuz here they come
Run fast for your mother and fast for your father
Run for your children for your sisters and brothers
Leave all your love and your loving behind you
Can’t carry it with you if you want to survive
The dog days are over
The dog days are gone
Can you hear the horses because here they come
The dog days are over
The dog days are gone
Can you hear the horses because here they come
Coming towards her, stuck still no turning back
She hid around corners and she hid under beds
She killed it with kisses and from it she fled
With every bubble she sank with a drink
and washed it away down the kitchen sink
The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming so you better run
Run fast for your mother run fast for your father
Run for your children and your sisters and brothers
Leave all your love and your loving behind you
Can’t carry it with you if you want to survive
The dog days are over
the dog days are done
Can’t you hear the horses
Cuz here they come
And I never wanted anything from you
Except everything you had
and what was left after that too. oh.
Happiness it hurt like a bullet in the mind
Struck from a great height
by someone who should know better than that
The dog days are over
The dog days are gone
can you hear the horses
Cuz here they come
Run fast for your mother and fast for your father
Run for your children for your sisters and brothers
Leave all your love and your loving behind you
Can’t carry it with you if you want to survive
The dog days are over
The dog days are gone
Can you hear the horses because here they come
The dog days are over
The dog days are gone
Can you hear the horses because here they come
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