Friday, November 24, 2006

Espelho 24|11


Glamour! Lolol, glamour...

Sabe bem sentir-me bem, sabe bem sentir-me bonito e interessante. Sabe bem gozar com a futilidade dos outros para conseguir sentir a minha. Ser fútil por uma noite e gozar, gozar muito... rir e estimular as belas rugas de expressão.
Sabe bem estar rodeado de gente que me conhece e percebe a minha futilidade instantânea. E rir, rir muito!
Sabe bem ver pessoas bonitas e burras. Sítios bem decorados e com boa música e beber, beber vinho branco bem fresco.
Sabe bem tratar de mim e ser reparado pela boa aparência.
Sabe bem não pensar de vez em quando e agir, só agir. Conhecer sítios secos e com bagagens com ausência de conteúdo. Dizer “olá”, sorrir e fugir rápido. Fixar um olhar e quando fixo desviá-lo.
Sabe bem não dar satisfações. Sabe bem, poder vestir o papel do fútil e sentir que recalco a qualquer momento a responsabilidade que carrego do “eu”.
Sabe bem ser belo e burro, por instantes!

Nota: dedicado aos que n vivem, aos que são feios e por mais que tentem n conseguem vestir outro papel.

7 comments:

Anonymous said...

parece k me estou a ver ao espelho :)

abraços...

Anonymous said...

Blhergh

Gentinha...

Uma só palavra: LOL

Anonymous said...

Três palavras pa ti oh atrofiado:

Cresce...e...Apareçe!

desenho. said...

É bom o saber tirar proveito da nossa versatilidade, é ainda melhor quando a temos. muahahaha :P

Anonymous said...

n concordo nada com isso domus, nada mm, o deixar de viver n tem a ver com o fisico ou n, ha ai mta gente bonita k n vive pk n sabe viver e mta gente feia k vive e sabe viver bem e faz por isso, e iso sim é ser bonito

desenho. said...

Post Scriptum: duas palavras: lavazza espesso. :)

Domus quieta said...

Quando no post refiro pessoas "feias", não me refiro a um fisico feio.

Bem este post dá que falar... pessoas bonitas, são no seu conjunto. Costumo referir uma grande amiga que tenho, é lindissima, mas nem tanto qto isso! Para mim, que a conheço, acho-a perfeita.

Por outro lado vestir o papel de futil é sentir a minha parte burra de que tanto necessito por vezes.