Monday, November 27, 2006

Inutilidade 27|11



Estou doente, para variar, estou doente.
Estar doente implica um estado de introspecção obrigatório, uma postura desleixada, uma sensibilidade acentuada e uma dependência atrofiante!
Costumo ouvir desde sempre que sou frágil, que fico doente facilmente. Que devia existir dentro duma redoma de vidro.
Hipocondríaco?
Será que também sofro desta doença, será que as minhas doenças são psicossomáticas? Ou apenas já me vou habituando à pouca imunidade de que sou portador?
Está frio, o jardim está com os habituais fungos da estação, menos verde onde seria propício, mais verde onde não lembra a ninguém! Com acentuação da entrada na quadra natalícia já começo a sentir a luz amarela emitida entre o cheiro a madeira queimada, o ar queimado pelos ventiladores e a vontade de não fazer nada.
Nada melhor que as primeiras chuvas e o cheiro da terra molhada, nada pior que a prática desta quadra.
Não podendo me dar ao luxo de estar deitado um dia inteiro aconchegado pelo edredão com padrão Pop, aqui estou eu, de banho tomado, com roupa vestida (pronto a sair) para me sentar na tal cadeira que me sacrifica a coluna e me ajuda a estar menos desconfortável em frente à janela dos que pretendem piorar a potencialidade da vista!
Mãe chega rápido, preciso do teu chá quente e do beijo na testa...

2 comments:

Anonymous said...

As melhoras rapaz ;)

Abraços

Anonymous said...

vais ver k ficas bem depressa, um araço de melhoras e se kiseres eu sou o zé dos chás... é so escolher...