Tudo se passa num aniversário duma amiga. Estamos em Lisboa, na rua do coliseu a jantar num restaurante simpático.
Retorquimos teorias de vida, qual é o meu espanto quando alguém me fala em filtros.
Usamos filtros recebemos apenas a informação que este nos permite. É óbvio que usamos diferentes filtros mediante o género de situação. Gostei de ouvir alguém com este género de ideias, bem menos vistas entre tantos.
Senti-me tentado a partilhar também a minha teoria, olhavam-me espectantes, a medo comecei por explicar que a teoria era um tanto egocentrista, mas que tinha o seu sentido. Começa tudo por olhar para a vida duma forma mais abstracta. Vamos falar sobre um filme, o das nossas vidas. Todos os filmes são rodados com personagens, décores, timmings, opções... Neste filme existo eu, o “eu” está sempre presente em toda a estória, todos os outros são parte do elenco (uns com papeis mais relevantes que outros). Não existem porém, isto é, são partes duma abstracção se n estiverem presentes. Cada décor é estritamente tratado para o meu filme e é exclusivo.
Pode parecer descabido, porque aqui o “eu” é um narrador presente, mas se cada qual sentir o seu “eu” desta mesma forma a teoria começa a fazer sentido.
Teoria estranha esta, mas sinto que todos são o elenco da minha peça!
“...guardo a minha esquizofrenia no armário das batatas para criar grelo...” – Marco Rocha
Monday, February 26, 2007
Ao todo esquizofrénico 26|2
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2 comments:
teoria nao é nada estranha e eu percebo a perfeitamente, para variar, lol...
Marco Rocha, esse grande Arquitecto ... ou será Escritor? Ou Poeta? enfim ... é o Marco.
Gostei da teoria ;)
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