É deveras importante a verbalização de situações, sensações, sentimentos.
O meu blog é um escrito sentido. Ciente duma publicação restrita, mas pública.
Revejo cada palavra sem que a pense da forma mais correcta, talvez por isso nunca me apaixone por textos, ou talvez sim, duma forma pessoal.
É quase que o meu amigo terapeuta, sei que por consequência há quem o visite frequentemente e um desabafo condicionado por tantas pessoas que conheces diferentes partes de mim, implica um texto abstracto da tal essência. Porque o que sou, não o sou de igual forma em todas as situações, porque em diversas situações estão presentes diferentes pessoas. E o espaço, esse condiciona a postura duma forma apaixonante! O espaço...
Não tenho grandes paranóias em relação a muitas coisas, sinto me uma pessoa esclarecida. No entanto, volto e revolto até chegar ao que não conheço. E não me conheço em tantas coisas, que se torna assustadoramente delicioso.
Gosto de me fotografar, de me olhar no espelho, sentir cada parte de mim, tentar percebê-la.
Gosto de ser observado, mas ainda mais de observar. Gosto de me perder em espaços com acessos públicos onde ninguém pode chegar se não eu.
No outro dia olhava uma foto minha de 5 anos, passaram então 18, parece que a tirei ontem, mudaram algumas coisas, mudou o mundo. Mas mantenho o mesmo olhar, o reflexo do que vai ca dentro. Era um puto isolado com mundos distintos, criava-os e vivia-os... eles mantêm-se!
E o que descobri afinal? Além do corpo?
Muito pouco, já trazia comigo a noção da passagem.
A noção da passagem!
Hoje faz 78 anos o avô deste puto, mas não é um avô, aquele senhor velho que se senta na sala a ver televisão e perde-se facilmente numa carência de juvenilidade. É muito mais que isso. A parte óbvia da minha formação, a pessoa mais interessada que conheço com esta idade. Uma das poucas pessoas que amo.
Parabéns avô, és um grande homem, sou um neto, um filho, um observador, um aprendiz muito orgulhoso.
O meu blog é um escrito sentido. Ciente duma publicação restrita, mas pública.
Revejo cada palavra sem que a pense da forma mais correcta, talvez por isso nunca me apaixone por textos, ou talvez sim, duma forma pessoal.
É quase que o meu amigo terapeuta, sei que por consequência há quem o visite frequentemente e um desabafo condicionado por tantas pessoas que conheces diferentes partes de mim, implica um texto abstracto da tal essência. Porque o que sou, não o sou de igual forma em todas as situações, porque em diversas situações estão presentes diferentes pessoas. E o espaço, esse condiciona a postura duma forma apaixonante! O espaço...
Não tenho grandes paranóias em relação a muitas coisas, sinto me uma pessoa esclarecida. No entanto, volto e revolto até chegar ao que não conheço. E não me conheço em tantas coisas, que se torna assustadoramente delicioso.
Gosto de me fotografar, de me olhar no espelho, sentir cada parte de mim, tentar percebê-la.
Gosto de ser observado, mas ainda mais de observar. Gosto de me perder em espaços com acessos públicos onde ninguém pode chegar se não eu.
No outro dia olhava uma foto minha de 5 anos, passaram então 18, parece que a tirei ontem, mudaram algumas coisas, mudou o mundo. Mas mantenho o mesmo olhar, o reflexo do que vai ca dentro. Era um puto isolado com mundos distintos, criava-os e vivia-os... eles mantêm-se!
E o que descobri afinal? Além do corpo?
Muito pouco, já trazia comigo a noção da passagem.
A noção da passagem!
Hoje faz 78 anos o avô deste puto, mas não é um avô, aquele senhor velho que se senta na sala a ver televisão e perde-se facilmente numa carência de juvenilidade. É muito mais que isso. A parte óbvia da minha formação, a pessoa mais interessada que conheço com esta idade. Uma das poucas pessoas que amo.
Parabéns avô, és um grande homem, sou um neto, um filho, um observador, um aprendiz muito orgulhoso.
E verbalizo, até perceber que coisa é esta.
1 comment:
linda homenagem sim sr...
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