A ausência é aqui sinónimo de recolhimento.
Tantas coisas se passam, tantas coisas confundem o rumo que a certa altura deixamos de acreditar em nós próprios, nas crenças que fundámos, nas palavras que citámos.
Ainda tenho sentimentos mal resolvidos que me apertam o estômago numa tentativa de me rebaixarem a uma interminável luta que não é a minha. Ainda sinto que perdi qualquer coisa, ainda não assimilei essa informação sentimental e tudo se torna contrastante no que é consciente.
Ainda tremo num raio curto, ainda sonho num raio superior, ainda martirizo o tempo a pensar nos “porquês”.
A ausência é também marcada pela incapacidade de expressão. Expressar o quê?
Lamentar o quê? Para quê?
No fundo tudo continua igual àquelas brincadeiras de crianças em que todas preferem agarrar o melhor brinquedo, são egoístas, mas verdadeiras, assumem-no e não são dissimuladas.
Quem não gosta de vassalagem num grau menor? Quem não gosta do melhor brinquedo?
O não escrever implica este turbilhão de sentimentos, a isenção duma possível indução errática.
Não voltei, porque nem sequer cheguei a ir.
Estou da forma rude que me ensinam. Ou da forma sentida que me define.
Não tenho raiva, tenho pena. Mas nem é totalmente desprezível, pena de ser tudo tão efémero.
Tudo tão efémero.
Se te dissesse que ainda te amo, voltavas para mim? B
Não te diria tal coisa, porque não é verdade. Não voltavas para mim porque nem sequer te permitiria, nunca te amei, nunca permitiria uma possível aproximação, nunca admitirei tal falta de respeito.
Se te pedir desculpa, continuas disposto a tudo? J
Não, porque não somos os mesmos ignorantes quando começamos a ter conhecimento sobre qualquer coisa. E errar duas vezes seguidas é possível, mas pode ser evitado.
Se te julgar Rei e senhor, abraças-me com toda a força? M
Não, és rude pelo que permites.
Se te repreender e a seguir chorar por ti, continuas a gostar de mim? M
Sempre, porque sim, porque te amo acima de tudo e todos.
(…)
Bem vindos à minha Vida Fantástica!
Tantas coisas se passam, tantas coisas confundem o rumo que a certa altura deixamos de acreditar em nós próprios, nas crenças que fundámos, nas palavras que citámos.
Ainda tenho sentimentos mal resolvidos que me apertam o estômago numa tentativa de me rebaixarem a uma interminável luta que não é a minha. Ainda sinto que perdi qualquer coisa, ainda não assimilei essa informação sentimental e tudo se torna contrastante no que é consciente.
Ainda tremo num raio curto, ainda sonho num raio superior, ainda martirizo o tempo a pensar nos “porquês”.
A ausência é também marcada pela incapacidade de expressão. Expressar o quê?
Lamentar o quê? Para quê?
No fundo tudo continua igual àquelas brincadeiras de crianças em que todas preferem agarrar o melhor brinquedo, são egoístas, mas verdadeiras, assumem-no e não são dissimuladas.
Quem não gosta de vassalagem num grau menor? Quem não gosta do melhor brinquedo?
O não escrever implica este turbilhão de sentimentos, a isenção duma possível indução errática.
Não voltei, porque nem sequer cheguei a ir.
Estou da forma rude que me ensinam. Ou da forma sentida que me define.
Não tenho raiva, tenho pena. Mas nem é totalmente desprezível, pena de ser tudo tão efémero.
Tudo tão efémero.
Se te dissesse que ainda te amo, voltavas para mim? B
Não te diria tal coisa, porque não é verdade. Não voltavas para mim porque nem sequer te permitiria, nunca te amei, nunca permitiria uma possível aproximação, nunca admitirei tal falta de respeito.
Se te pedir desculpa, continuas disposto a tudo? J
Não, porque não somos os mesmos ignorantes quando começamos a ter conhecimento sobre qualquer coisa. E errar duas vezes seguidas é possível, mas pode ser evitado.
Se te julgar Rei e senhor, abraças-me com toda a força? M
Não, és rude pelo que permites.
Se te repreender e a seguir chorar por ti, continuas a gostar de mim? M
Sempre, porque sim, porque te amo acima de tudo e todos.
(…)
Bem vindos à minha Vida Fantástica!
5 comments:
vai tudo melhorar :) e finalmente encontrámo nos again :)
cada um de nós tem um caminho conflituoso e difuso pelo qual temos que lutar.
a vida torna-se fantástica quando ganhamos a percepção do que realmente vemos.
abraço c saudades...
Essa tua vida fantástica é muito confusa.... mas entendo...
Os egoístas, egocêntricos e narcisistas não conseguem gostar de ninguém... Tudo o que para eles é dar,partilhar, aproximação e toque ao outro... confunde-o com o amar, gostar, apaixonar!!!!
Sentimentos que eles anseiam e não conseguem conhecer.
Olha pro teu umbigo fundo...
xRdp
Todas as vidas são fantásticas! Força!
A tua vida é excepcionalmente fantástica. Admiro-a ao longe. Mas com força :) JL
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