A casa era ao fundo, chegava-se pelo trilho calcetado e marcado pelas copas bronzeadas características de tal estado.
Ao fundo, assumia a qualidade de ponto fulcral dum organismo equilibrado pela sobriedade.
Era simples, não sei ao certo como descrevê-la. Tinha dois pisos e águas furtadas, era alta e as janelas nitidamente Pombalinas. Não ostentava, o charme era por si só a marca duma presença diferente e precisa.
Das paredes sumira a cor da tinta, nem a materialidade se assumia, o tempo criara aquele tom tão particular e inigualável.
A porta era alta, de madeira trabalhada, contava a estória do carpinteiro do sítio. Toquei-lhe, estava encostada e espreitei a medo.
Era o acesso da conquista. Passado o vão, a enormidade e frieza do espaço intrigava-me pela consequência óbvia do desconhecido.
(...)
Ao fundo, assumia a qualidade de ponto fulcral dum organismo equilibrado pela sobriedade.
Era simples, não sei ao certo como descrevê-la. Tinha dois pisos e águas furtadas, era alta e as janelas nitidamente Pombalinas. Não ostentava, o charme era por si só a marca duma presença diferente e precisa.
Das paredes sumira a cor da tinta, nem a materialidade se assumia, o tempo criara aquele tom tão particular e inigualável.
A porta era alta, de madeira trabalhada, contava a estória do carpinteiro do sítio. Toquei-lhe, estava encostada e espreitei a medo.
Era o acesso da conquista. Passado o vão, a enormidade e frieza do espaço intrigava-me pela consequência óbvia do desconhecido.
(...)
A casa era ao fundo, a casa do trilho calcetado e marcado pelas copas bronzeadas não me era de todo estranha.
1 comment:
deve ser uma bela casa!
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