
Não percebo. Com a maior das minhas convicções, a mais forte, não percebo.
Oiço por toda a parte teorias de esforço e dedicação, força de vontade e estímulo e parece tudo tão certo e ao mesmo tempo tão irreal.
Estava por aqui a dar uma vista de olhos pela colectânea de textos que escrevi estes últimos anos e em suma são a amostra dum percurso de alguém que “não percebe”.
Questiono tudo e se de alguma forma isso pode ser evolutivo só me acresce dissabores. Olho para trás e vejo pouco, muito pouco em tanto que apostei crédulo. É óbvio que faz parte do percurso, mesmo assim sinto-me na obrigação de o questionar. Quem é que estão a gerar, a besta idolatrada?
Nunca seria leitor assíduo do meu bolg, é careta, deprimente e cheio de coisas/energias más. Na verdade não escrevo para ninguém, mas o facto de sabê-lo público torna-se um exercício de escrita, organização de ideias, expressão num grito silencioso ao mundo (que acaba por ser nulo em anonimato, coisa que não trocaria).
Consequentemente dedico os tempos tristes a isto, nunca pinto feliz, nunca escrevo feliz. Mas sou feliz.
Toco-me em silêncios melancólicos e pouco amistosos.
E são poucos os que me percebem. É difícil fazer crentes dum feto à partida morto. São poucos, muito poucos e cada vez mais longe, todos longe.
Até se pode verbalizar e oiço coisas absurdas como “És um artista e todos eles são excluídos” ou “És especial, tens um dom” e outras como “Vives em sociedade e tens que aprender a lidar com isso - o difícil não é viver, mas saber viver” e no meio disto não me consigo posicionar. Também não aceito o meio termo “Tens que saber conjugar tudo isso”, não aceito. Quero sentimentos puros e não aceito coisas “assim-assim”, detesto pouca convicção (detesto igualmente convicções presunçosas). São os que me olham cá dentro e conseguem sentir o mesmo, que não emitem qualquer som depreciativo ou encorajador, únicos que me incentivam à luta idealista e me tornam vivo e activo.
Não me sinto equilibrado e abafo tudo isso com a retirada das tropas. Os amigos ficam longe e os que constituem a estrutura que sou vão para longe.
No meio disto tudo esquecemo-nos de viver. Viver a essência.
Sou ainda catalogado de diversas formas pelos conhecidos, para alguns tenho a imagem do coerente, consistente, apaixonado e correcto; para outros sou o próprio energúmeno despojado de sensibilidade e dotado de presunção exacerbada. Importante referir que estes são nada no que toca ao relevante.
E mais uma vez fica um texto cheio de paradoxos e crenças pouco explícitas e ainda menos aceites.
Oiço por toda a parte teorias de esforço e dedicação, força de vontade e estímulo e parece tudo tão certo e ao mesmo tempo tão irreal.
Estava por aqui a dar uma vista de olhos pela colectânea de textos que escrevi estes últimos anos e em suma são a amostra dum percurso de alguém que “não percebe”.
Questiono tudo e se de alguma forma isso pode ser evolutivo só me acresce dissabores. Olho para trás e vejo pouco, muito pouco em tanto que apostei crédulo. É óbvio que faz parte do percurso, mesmo assim sinto-me na obrigação de o questionar. Quem é que estão a gerar, a besta idolatrada?
Nunca seria leitor assíduo do meu bolg, é careta, deprimente e cheio de coisas/energias más. Na verdade não escrevo para ninguém, mas o facto de sabê-lo público torna-se um exercício de escrita, organização de ideias, expressão num grito silencioso ao mundo (que acaba por ser nulo em anonimato, coisa que não trocaria).
Consequentemente dedico os tempos tristes a isto, nunca pinto feliz, nunca escrevo feliz. Mas sou feliz.
Toco-me em silêncios melancólicos e pouco amistosos.
E são poucos os que me percebem. É difícil fazer crentes dum feto à partida morto. São poucos, muito poucos e cada vez mais longe, todos longe.
Até se pode verbalizar e oiço coisas absurdas como “És um artista e todos eles são excluídos” ou “És especial, tens um dom” e outras como “Vives em sociedade e tens que aprender a lidar com isso - o difícil não é viver, mas saber viver” e no meio disto não me consigo posicionar. Também não aceito o meio termo “Tens que saber conjugar tudo isso”, não aceito. Quero sentimentos puros e não aceito coisas “assim-assim”, detesto pouca convicção (detesto igualmente convicções presunçosas). São os que me olham cá dentro e conseguem sentir o mesmo, que não emitem qualquer som depreciativo ou encorajador, únicos que me incentivam à luta idealista e me tornam vivo e activo.
Não me sinto equilibrado e abafo tudo isso com a retirada das tropas. Os amigos ficam longe e os que constituem a estrutura que sou vão para longe.
No meio disto tudo esquecemo-nos de viver. Viver a essência.
Sou ainda catalogado de diversas formas pelos conhecidos, para alguns tenho a imagem do coerente, consistente, apaixonado e correcto; para outros sou o próprio energúmeno despojado de sensibilidade e dotado de presunção exacerbada. Importante referir que estes são nada no que toca ao relevante.
E mais uma vez fica um texto cheio de paradoxos e crenças pouco explícitas e ainda menos aceites.
As outras lutas não serão minhas.
1 comment:
Tou aí, n sabes?
Ouves um carro a chegar. Olhas para o portão do jardim e vês a minha cabeça a chegar. É meio-dia de uma sexta-feira.
Se pelo contrário não me vires, ponho a mão por dentro, abro o portão e bato à porta de tua casa.
Vai ser o abraço dos melhores amigos que não se vêem há meses e que percebem que tudo continua igual entre eles.
Saudades
PS: Mais saudades
Post a Comment