
Obriguem-me a comer, não como.
Obriguem-me a sorrir, não sorrio.
Obriguem-me a pensar, não penso.
Obriguem-me, obriguem-me, obriguem-me... ninguém me obriga a nada, obrigada!
Obriguem-me a criar, e aqui solto aquela gargalhada. Posso trabalhar muito, posso não trabalhar nada, posso ter certezas dum conceito e trabalho-o. Se me julgam pelo motim, lamento mas não brinco às casinhas.
Tenho entrega de projecto amanhã, ou melhor hoje. São duas da manhã e até às nove teria que ter tudo modificado a gosto do professor, como se escolhesse os cortinados floreados para pendurar na sala, impresso e com disposição para ouvir críticas sem nenhum senso.
Tento forçosamente pensar que sou adulto, que estou a terminar um curso pesado (que cargo este) e que segunda feira entrego o projecto completo, sem dramas e com a consciência de que estas pipocas são de qualidade ao contrário das que se metem no micro-ondas e ficam prontas em três minutos!
Paguem-me para projectar, não me paguem para amar. Que merda de paradoxo infernal!
Quero uma morte rápida, sem grande sofrimento, doem-me as costas e a vista, estou a fungar. Imagino uma corda grossa agarrada a um camarão no teto, o nó está bem dado, subo para cima dum banco, envolvo a corda no meu pescoço e salto... pufff, tudo imaginação, nada na vida paga o preço da própria.
Querem branco, apresento-vos o preto.
Obriguem-me a sorrir, não sorrio.
Obriguem-me a pensar, não penso.
Obriguem-me, obriguem-me, obriguem-me... ninguém me obriga a nada, obrigada!
Obriguem-me a criar, e aqui solto aquela gargalhada. Posso trabalhar muito, posso não trabalhar nada, posso ter certezas dum conceito e trabalho-o. Se me julgam pelo motim, lamento mas não brinco às casinhas.
Tenho entrega de projecto amanhã, ou melhor hoje. São duas da manhã e até às nove teria que ter tudo modificado a gosto do professor, como se escolhesse os cortinados floreados para pendurar na sala, impresso e com disposição para ouvir críticas sem nenhum senso.
Tento forçosamente pensar que sou adulto, que estou a terminar um curso pesado (que cargo este) e que segunda feira entrego o projecto completo, sem dramas e com a consciência de que estas pipocas são de qualidade ao contrário das que se metem no micro-ondas e ficam prontas em três minutos!
Paguem-me para projectar, não me paguem para amar. Que merda de paradoxo infernal!
Quero uma morte rápida, sem grande sofrimento, doem-me as costas e a vista, estou a fungar. Imagino uma corda grossa agarrada a um camarão no teto, o nó está bem dado, subo para cima dum banco, envolvo a corda no meu pescoço e salto... pufff, tudo imaginação, nada na vida paga o preço da própria.
Querem branco, apresento-vos o preto.
Mas estou cansado, não sei se aguento isto por muito mais tempo. Nem sei se aguento outra pausa, é insuportável.
4 comments:
como conheço essa inércia resignada, esse quase ébrio assassínio. parece que há um boi de morte a espancar a alvenaria do corpo. quando virá o dia em que se amansam os bois, em que se parte o cimento estanque e fica somente uma casquinha de coco? como conheço essa contradição, que pelo contrário, não devia ser patológica, mas fazer jus ao constante estado de lucidez que é viver insano.
eu. *
claro k aguentas... se tivesses k desistir não era agora no final...sei k consegues e tou a torçer por ti :)
não vou desistir, estou apenas cansado e irritado!
:\
apresentes o que apresentares será sempre algo vindo de ti, e isso é que importa.obriguem-me a comer, nao como.
obriguem.me a surrir, nao surrio. tu propro o dizes se nao te obrigam a nada ,estas á tua vontade, nao vou dizer para nao desistires ou para desistires, porque nao valerá de nada. nada te obriga a nada.
agora posso dizer-te para que tenhas animo e que acima de tudo sonhes, porque sonhar faz-nos viver.
bom trabalho sr arquitecto.
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