Os olhos ficam viciados se observarem durante muito tempo a mesma imagem.
Quem sou eu? Como sou eu? Sou o Dário estudante de arquitectura, o Dário que sai à noite com os amigos e bebe vinho branco fresco, o Dário que é pintor, o Dário que é filho, ou serei apenas o Dário?
Ser assertivo implica conseguir admitir o fracasso, ter maturidade suficiente para perceber qual a falha e tudo o que a implica. Mas qual dos “Dários” sou? Serei todos ou nenhum?
É bom sentir que a primeira impressão é sentida dessa forma, sem condicionantes, apenas o que sou. Nenhum dos que mencionei, apenas eu!
Tentei criar balanço, veremos no que dá, se atravesso totalmente a possa, se fico encharcado. Independentemente das duas opto pela autenticidade, pela essência.
Não fiz tudo, mas fiz qualquer coisa. São 5.30 da manhã, vou dormir, não por estar cansado, mas já não tenho cigarros.
Amanhã acabo.
2 comments:
eu acredito k tu és isso tuso, so k ainda n o sabes...so deitava fora a parte dos cigarros... :)
seremos sempre as circunstâncias. somos sempre filhos da ocasião, é disso que as pessoas cosem os tecidos. somos linhas, lã e linho, da cor e textura do momento.mas no fundo ninguém sabe como somos. ninguém conhece o baú de sotão que nos anexa. só este ou aquele conhecem. uns porque brincamos com eles no sotão, outros porque o visitaram por iniciativa própria.
Dediquemo-nos a estes, sejamos todos um só. é assim que me sinto. uma identidade desfragmentada, do eu aos outros que sou. *
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