Sunday, January 14, 2007

Ser ou não ser 14|1


Pulsa nas veias como um turbilhão de adrenalina, marca-me, notam-me.
O ser é relativo e a crítica condicionada.
Sou e não sou, posso ser e já fui. Tudo na linha do serei. Os rabiscos assumem essa característica. Não sou partes, sou um todo.
Sou o vosso espelho por isso não me invejem. Tentem apenas respeitar. Grito sentimentos, respiro momentos, vivo sonhos.
E que realidade esta?
A minha.
Falta de vivência, de experiência?
Parece-me ter noção que como palha, que rastejo dias e noites seguidas sem pregar olho. Que relaciono factos.
Mas no que espelho não há inércia, é mais forte. Esculpem-me num acto cobarde de me sentirem pedra.
Revolto mas nunca apático, mexo e remexo. Tomo como certas as decisões necessárias. E tudo se quebra, continuo sem chorar.
Sou mudo e falo imenso, julgam-me cego e vejo tudo até à ínfima jorrada, prendem-me mas não sou matéria!
O que sou então?
Sou isto e aquilo, sou tu e ele, não sou nós. Dificilmente serei nós e aqui choro e não derramo uma única lagrima, sou seco.
E amo, amo muito, mas sou seco.
E se com gritos os demais não percepcionam, lamento informar que o seco não sou eu! Só não choro.
Eu vivo por acreditar, eu luto porque acredito, sinto. Sou assim, se não existir compreensão, haja respeito!
Continuarei a espernear, sou rijo e não choro.
Não choro.

3 comments:

Anonymous said...

é melhor xorar em lagrimas pk xorar sem lagrimas xora se para dentro. ja reparaste k no xoro de felicidade ha sempre lagrimas e no de tristeza n? é um contrasenso, pk se as lagrimas sao de felicidade n deveriam cair, deveriam cair só as de tristeza! mas pronto, isto sao as minhas ideias parvas. Hugs

Anonymous said...

Ser... definitivamente.

Beijo

Anonymous said...

Deixo aqui um abraço de solidariedade, compreendo e não sou tu, mas sendo tu meu espelho é certo que sentimos o mesmo. E digo-te mais eu esperneio e contudo mantenho-me apático.