Sunday, July 01, 2007

Silêncio 1|7


Este verão está estranho, o céu cinzento e o calor pouco se afirma.
Este verão as pessoas voltam a existir numa manobra de refúgio ingrato. As mesmas, quando julgo n conhecer a multidão, reconheço o seu traço expressivo.
Quando me julgo imune do seu olhar sarcástico e recriminante, sou obrigado a pedir auxílio.
Nada é eterno, tudo desvanece. Perde-se como água que transportamos nas mãos, num acto sequioso da gíria amorosa.
No fundo tudo se perde. Nada é realmente nosso. Manifesta-se, mas com pouca convicção.
O nascimento custoso e prematuro duma criança débil com vontade de vencer... está em coma. Estado livre do sentir. A dimensão aterradora do cenário branco, o vazio que contrasta com esta bala alojada que massacra e massacra se não estás perto.
Quando for pai, ensinarei o puto a falar a linguagem que julgo ser a mais cuidada, educarei da forma mais sentida. Mas não é certa a assimilação desta informação, aderente a esta vem o mundo q se mostra bem maior que eu. Com a variedade assustadora que te deslumbra.
Amar não é um estado de alma, é a efectividade do sentimento.
Amar é a obra eterna do ser. A manifestação da dependência afectiva numa mistura harmoniosa com a independência do ser.Fico assim, no turbilhão habitual que me ensinaste de forma tão doce.

2 comments:

Anonymous said...

SOFRO..

Anonymous said...

força nisso migo, kk coisa tou aki