Não sei ao certo o que ando cá a fazer. Não sei o que faço, como faço e porque faço. No fundo respondo a estímulos e penso nessas mesmas atitudes com uma sensibilidade promíscua!
Faz hoje um ano que escrevi o primeiro post aqui no blog, até então conto 176 textos com imagens, com pequenas brincadeiras virtuais e muito sentimento.
Um dia, numa exposição minha houve alguém que me julgou da seguinte forma: “Se para ti vender a tua arte é pior que prostituição, porque vendes a alma, então é para ti certo que o facto da expores, torna-a pública.”
Sim, é para mim certa esta exposição. Mas este grito ao mundo é preciso, inevitável.
As palavras jogam da mesma forma, umas escondem as outras, juntas fazem sentidos. Ou traduzem uma ironia consequente.
Os blogs são elementos criticados por uns, defendidos por outros. Não tomo partido, mas exponho com plena consciência!
Foi um ano com alguns dissabores, talvez o maior da minha vida. Mas nunca nos podemos esquecer que algo que nos faz sofrer, é algo que antes nos deu muitos momentos de felicidade, e esses, foram por mim degustados com a maior atenção.
São pequenos registos que me formam. São pequenos sons e algumas pessoas.
Na parede da minha vida este ano ficam marcados:
Valter, a palavra certa.
Sónia, a mulher modelo e o modelo de pessoa.
Rui, a explosão do sentir.
Lucien, o francês simpático.
Bruno, os olhos verdes.
Manel, o menino bonito.
Penélope, a princesa de Chocolate.
Lili, a menina mulher.
Nuno, o médico da Galé.
João, o puto de Almada.
Ricardo, o promissor calado.
Lopes, a crença viva.
David, a evolução.
A palavra certa,
Pelo modelo de pessoa
Marca em mim a explosão do sentir.
A simpatia do francês
Anula tais olhos
E o menino bonito
Ganha asas em contos encantados...
Tal sensibilidade
É citada em sítios específicos
Mas nem sempre triunfa.
O silêncio promissor
É a crença viva
Da evolução pretendida.
Estas pessoas têm estes sentidos que em conjunto definem o meu, somos o espelho uns dos outros. O meu reflexo é o vosso na parede quadriculada que é a vida.
A este reflexo e ao ano de existência do meu blog dedico um filme que me marca numa realidade exacta, a de hoje.
Shortbus, o filme da vida real!
Obrigado por existirem na minha vida, obrigado a todos que mesmo estando na minha parede se mantiveram da mesma forma.
Deixo este filme, canta Jay Brannan.
5 comments:
Ja nao o posso ouvir lol acabo de me satisfazer interiormente e chego aki e o aniversario teria de ter este gajo lol adoro.te parabens
parabens pelo blog, e as palavras tb foram tuas migo :)
bonito post e a música ... muito boa esta versão :)
Eu sei ao certo o que andas cá a fazer... e ainda bem que andas. Em tudo o que tocas, tocas com magia .... em tudo o que olhas, transbordas alegria... és um menino de ouro que quando estás...a casa está cheia...mas quando não estás...há um vazio tremendo. Gosto de ti, mais do que se gosta normalmente, mas sou assim... e tu também....e fazes me bem! Abracinhos e sinto muita falta da tua gargalhada! LOVE
Sónia
Simplesmente arrebatador!
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