Não sei ao certo como começar, estas são das palavras com maior responsabilidade que tenciono escrever. Este texto não será apenas um texto, não será uma junção de palavras com um significado próprio. Este texto é a resposta aos teus sentimentos, à tua crença, à delicadeza das tuas palavras, ao brilho dos teus olhos, à tua força “amedrontada”, à carga emocional do teu diálogo, à consequência de te cruzares comigo.
È a primeira vez que alguém me surpreende de tal forma, consequentemente sinto-me lisonjeado com tal descrição. Eu sou, ou eu sinto que sou, ou até mesmo, penso ser estas dúvidas todas que me completam. Sou estes textos, estes sons e estas imagens. No fundo posso ser mais um entre tantos, prefiro pensar que não! Prefiro pensar que todos nós nascemos, andamos baralhados e morremos.
Há “coisas” que vou sentindo em cada conversa que tenho contigo. Há “coisas” a que prefiro não lhes chamar nada, sendo que já lhes chamo “coisas”.
Este paradoxo terrível que me confunde num turbilhão de sentimentos. Sou e não sou, quero ser, quero que acreditem que sou... o querer ser repugna-me sendo o reverso do preço que pagamos por viver.
Nós não somos muito diferentes, arrisco até dizer que somos muito parecidos. A tua ira que transformas num diálogo cómico e simpático é sentida em mim com a carga merecedora.
Um dia disse a uma pessoa muito importante no desenvolvimento da minha pessoa: “Sinto que não vou viver muito”. Não sei ao certo se isto é verdade, mas sinto que isso está patente em ti. Por outro lado travamos a mesma luta. O que é doença não nos limita mais que o que nós próprios somos.
Nasci fraco, nasci muito fraco. Estou vivo, estás viva.
Tenho comigo algo que é preciso mostrar, um grito interior que precisa ser ouvido. Pode parecer estranho fazer comparações do género, mas é impossível viver desta forma. Enquanto tiver forças lutarei para que o oiçam. Impossível conformar-me e viver em silêncio.
Aquando nos teus diálogos fazes soltar gargalhadas, eu sorriu com vontade de chorar. O que custa pertencer a estas pessoas.
Por diversas vezes, poucas, pessoas com uma sensibilidade mais apurada falaram-me em “especial”. O especial é sermos no sentir. É querer mais que a noção dos 4 elementos, é conhecer-mos um quinto.
Se te apaixonares por mim, dir-te-hei que o que me condiciona à descoberta da essência não me impede que me sinta a pessoa iluminada de que falaste. No fundo ofereço-te “Bathávia”, escolho definitivamente a alma.
Dia 18 de Outubro de 2006 visitei uma exposição na Mãe D’Água, dava pelo nome AMOR-TE, era um dia especial para mim, o meu dia. Todos o deveriam saber. Neste dia a angústia aumenta, o silêncio marca a presença da força que me move. Era um presente para mim. Todas aquelas fotografias num combate ténue, o querer resistir e o ter noção de tudo da forma mais transparente. As expressões consequentes de todo aquele estado com a melodia das águas.
Posso não conseguir ser directo neste discurso, posso não ser objectivo. Mas há uma razão enorme que me move a escrevê-lo, o que sinto em ti, o facto de teres que entrar nos ladrilhos que me constróem, que me completam, que me definem!
Adoro-te, porque sim.
È a primeira vez que alguém me surpreende de tal forma, consequentemente sinto-me lisonjeado com tal descrição. Eu sou, ou eu sinto que sou, ou até mesmo, penso ser estas dúvidas todas que me completam. Sou estes textos, estes sons e estas imagens. No fundo posso ser mais um entre tantos, prefiro pensar que não! Prefiro pensar que todos nós nascemos, andamos baralhados e morremos.
Há “coisas” que vou sentindo em cada conversa que tenho contigo. Há “coisas” a que prefiro não lhes chamar nada, sendo que já lhes chamo “coisas”.
Este paradoxo terrível que me confunde num turbilhão de sentimentos. Sou e não sou, quero ser, quero que acreditem que sou... o querer ser repugna-me sendo o reverso do preço que pagamos por viver.
Nós não somos muito diferentes, arrisco até dizer que somos muito parecidos. A tua ira que transformas num diálogo cómico e simpático é sentida em mim com a carga merecedora.
Um dia disse a uma pessoa muito importante no desenvolvimento da minha pessoa: “Sinto que não vou viver muito”. Não sei ao certo se isto é verdade, mas sinto que isso está patente em ti. Por outro lado travamos a mesma luta. O que é doença não nos limita mais que o que nós próprios somos.
Nasci fraco, nasci muito fraco. Estou vivo, estás viva.
Tenho comigo algo que é preciso mostrar, um grito interior que precisa ser ouvido. Pode parecer estranho fazer comparações do género, mas é impossível viver desta forma. Enquanto tiver forças lutarei para que o oiçam. Impossível conformar-me e viver em silêncio.
Aquando nos teus diálogos fazes soltar gargalhadas, eu sorriu com vontade de chorar. O que custa pertencer a estas pessoas.
Por diversas vezes, poucas, pessoas com uma sensibilidade mais apurada falaram-me em “especial”. O especial é sermos no sentir. É querer mais que a noção dos 4 elementos, é conhecer-mos um quinto.
Se te apaixonares por mim, dir-te-hei que o que me condiciona à descoberta da essência não me impede que me sinta a pessoa iluminada de que falaste. No fundo ofereço-te “Bathávia”, escolho definitivamente a alma.
Dia 18 de Outubro de 2006 visitei uma exposição na Mãe D’Água, dava pelo nome AMOR-TE, era um dia especial para mim, o meu dia. Todos o deveriam saber. Neste dia a angústia aumenta, o silêncio marca a presença da força que me move. Era um presente para mim. Todas aquelas fotografias num combate ténue, o querer resistir e o ter noção de tudo da forma mais transparente. As expressões consequentes de todo aquele estado com a melodia das águas.
Posso não conseguir ser directo neste discurso, posso não ser objectivo. Mas há uma razão enorme que me move a escrevê-lo, o que sinto em ti, o facto de teres que entrar nos ladrilhos que me constróem, que me completam, que me definem!
Adoro-te, porque sim.
Dário
4 comments:
E quando é assim, não há nada a fazer ;)
Lindo!
Fiquei sem palavras...deixo a música...
Lamb - Gorecki
If I should die this very moment
I wouldn't fear
For I've never known completeness
Like being here
Wrapped in the warmth of you
Loving every breath of you
Still in my heart this moment
Or it might burst
Could we stay right here
Until the end of time until the earth stops turning
Wanna love you until the seas run dry
I've found the one I've waited for
All this time I've loved you
And never known your face
All this time I've missed you
And searched this human race
Here is true peace
Here my heart knows calm
Safe in your soul
Bathed in your sighs
Wanna stay right here
Until the end of time
'Til the earth stops turning
Gonna love you until the seas run dry
I've found the one I've waited for
The one I've waited for
All I've known
All I've done
All I've felt was leading to this
All I've known
All I've done
All I've felt was leading to this
Wanna stay right here
'Til the end of time 'till the earth stops turning
I'm gonna love you till the seas run dry
I've found the one I've waited for
The one I've waited for
The one I've waited for
Wanna stay right here
'Til the end of time 'till the earth stops turning
I'm gonna love you till the seas run dry
I've found the one I've waited for
The one I've waited for
The one I've waited for
...simplesmente..SINTO!
as palavras conseguem fazer sentir...
o sentimento,
o reflexo da alma, de quem as escreve...
sente.
por vezes cruzamo-nos...
se te cruzares...
o outro alguem vai querer gritar contigo
conhecer o teu quinto elemento
que sabe aquele elemento
que vos completa
a essencia do que vos fez cruzar...
a tu essencia
a teu ser
a teu sentir
a vossa
plenitude inquietante
se te apaixonares por
alguem que se cruzou
esse alguem
dir-te-á o que o trava
o que faz ser dúvida constante
e assim a entrega
viverás um ser
um sentir
que será composto por dois
um sentido
num sentimento
dum sentir
que será sempre teu
numa partilha da essencia do teu sentir.
e nessa partilha
troca
entrega o teu ser com tudo o que te torna tão especial.
é bom sentir
lisoja sentirá aquele para quem escreves.
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