É um estado ambíguo. Não o caracterizo de forma alguma. Qualquer palavra é ínfima no que se conjuga como descrição.
É um entre cá e lá, uma aparente hipnose.
Uma melancolia exacerbada, uma noção efectiva com os sentidos apurados.
É um paradoxo entre o real e outra dimensão. Onde me posiciono sem qualquer motivo aparente para sentir cada acção, cada movimento, cada toque...
É momentaneamente esclarecedor, tudo se constrói furtivamente e quando desço tudo se perde na tábua rasa propositada.
É a ausência para uma presença precisa. Uma falsa paragem.
É doce e o mais severo aquando o seu abandono.
É um sentir calado, num mundo paralelo. Não é diferente, apenas mais claro e sensível.
Sou eu fora de mim. Onde o “eu” deixa de existir e o vejo como qualquer um.
Não é frio, nem quente, nem ameno. Não causa sensações e é sensitivo.
A causa duma existência e de outras momentaneamente presentes.A essência que forçosamente ainda não está esclarecida e que efectivamente as partes farão com que assimile o conjunto.
1 comment:
é caso entao para perguntar: que sentido é esse?
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