Falo-vos da dança. Duma dança particular. Acompanham-se agrupadas num movimento de ar. São formas de vida agregadas a uma escala comparativa reduzida. Contrariam a gravidade, o vazio e direccionam-se a uma observação dum plano paralelo, o da essência.
Consequentemente assumo a problemática patente na observação. Observar partículas através dum foco de luz, que se movimentam no ar num espaço hipoteticamente vazio onde nada existe.
E o que é o Vazio, o nada, o zero?
Matematicamente o algarismo Zero (0, ou valor nulo) é o número que precede o inteiro positivo um (1), e todos os números positivos, e sucessor do um negativo (-1), e todos os números negativos. É definido como a cardinalidade de um conjunto vazio, e o elemento neutro na adição e absorvente na multiplicação. Quando na matemática surge "zero elevado a zero", gerado por contradição de duas convenções - todo número com expoente zero (0) tem valor um (1) e zero (0) elevado a qualquer número é zero). Adoptar o resultado de zero (0) elevado a zero (0) como sendo zero (0) gera contradições com outras convenções; usualmente estabelece--se, principalmente dentro do ensino fundamental, o resultado como sendo um (1). No ensino superior, o Cálculo consegue suster esse problema, explicando formalmente por que a Matemática considera o valor de zero elevado a zero como sendo indeterminado.
E sendo a matemática uma ciência exacta onde se posiciona o Nada e o Vazio?
As problemáticas existenciais desde sempre marcaram a humanidade num acto desesperante de obter respostas às diversas questões. Os paradoxos filosóficos e matemáticos são alvo de expressões abstractas para atenuar estas necessidades. E o vazio é um conceito na sua totalidade abstracto, não existe por nada conter, não existe por si só. O vazio seria um espaço em que não houvesse nem matéria, campo ou radiação. Mas haveria porém o espaço, ou seja, a capacidade de caber algo, sem que houvesse. No Universo não existe vazio, pois todo o espaço, mesmo que não contenha matéria, é preenchido por campo gravitacional, outros campos e pela radiação que o atravessa, de qualquer espécie.
No nada não existe nada, isto é, não há coisa alguma nem um lugar vazio para caber algo. O conceito de nada inclui também a inexistência das leis físicas que alguma coisa existente obedeceria, sendo o espaço o conjunto dos lugares, das possibilidades de localização, sua inexistência implica na impossibilidade de conter qualquer coisa. Isto é, não se pode estar no nada sendo um não-lugar.
“P. - O que está dentro dessa caixa? R. – Nada, está vazia.”
Estará mesmo a caixa vazia? Se o nada é um “não lugar” poderemos encher esta caixa, sendo portadora uma capacidade espacial? Pois bem, é assim que chegamos ao posicionamento do nada e do vazio no espaço. Que assume também nesta observação que proponho, uma posição paradoxal em confronto com estas duas palavras. O espaço pode ser direccionado a várias áreas, o espaço geográfico, o matemático, o físico, o sideral, o arquitectónico, o Filosófico, o informático, o político e o cultural. No entanto o espaço tem medidas que podem ser infinitas (como a perspectiva cónica em que duas rectas paralelas convergem num mesmo ponto infinito, mas que na realidade são sempre paralelas e duas rectas paralelas não são convergentes).
É neste “espaço vazio” sem “nada” que vos proponho observar.
Vamos aumentar a nossa escala de observação e vermos a dança das partículas.
Após as problemáticas de espaço, vazio e nada debrucemo-nos sobre a questão de escala que é igualmente controversa. Esta palavra pode ser aplicada mediante a sua condicionante, o seu limite, o seu raio de dimensão, tudo isto agregado ao factor “realidade”.
Visto isto a “escala” diverge mediante o tipo de “realidade” que a conecta.
Se tentarmos perceber “escala” entre conceitos abstractos e pouco explícitos corre-se o risco de se entrar em desacordo. Quebram-se assim os conceitos pela ausência da condicionante “realidade”.
Quando a “realidade” da “escala” é chamada “geral” (conceito abstracto) há que entre o discutido definir “geral”. O mesmo se aplica ao “local”.
As constituintes da madeira, aplicada na laje dum qualquer edifício, localizado numa avenida que por sua vez pertence a tal malha urbanística duma cidade específica, capital dum determinado país, constituinte da União Europeia, do globo terrestre que compõe a via láctea...* Falo de diferentes escalas que podem ser todas chamadas de “geral” ou “local”. É aqui que se coloca a problemática do abstracto. Há que definir a escala geral e a escala local para conseguirmos discuti-las, caso contrário entramos num sistema de redundância.
*(…) desconheço a continuação.
Consequentemente assumo a problemática patente na observação. Observar partículas através dum foco de luz, que se movimentam no ar num espaço hipoteticamente vazio onde nada existe.
E o que é o Vazio, o nada, o zero?
Matematicamente o algarismo Zero (0, ou valor nulo) é o número que precede o inteiro positivo um (1), e todos os números positivos, e sucessor do um negativo (-1), e todos os números negativos. É definido como a cardinalidade de um conjunto vazio, e o elemento neutro na adição e absorvente na multiplicação. Quando na matemática surge "zero elevado a zero", gerado por contradição de duas convenções - todo número com expoente zero (0) tem valor um (1) e zero (0) elevado a qualquer número é zero). Adoptar o resultado de zero (0) elevado a zero (0) como sendo zero (0) gera contradições com outras convenções; usualmente estabelece--se, principalmente dentro do ensino fundamental, o resultado como sendo um (1). No ensino superior, o Cálculo consegue suster esse problema, explicando formalmente por que a Matemática considera o valor de zero elevado a zero como sendo indeterminado.
E sendo a matemática uma ciência exacta onde se posiciona o Nada e o Vazio?
As problemáticas existenciais desde sempre marcaram a humanidade num acto desesperante de obter respostas às diversas questões. Os paradoxos filosóficos e matemáticos são alvo de expressões abstractas para atenuar estas necessidades. E o vazio é um conceito na sua totalidade abstracto, não existe por nada conter, não existe por si só. O vazio seria um espaço em que não houvesse nem matéria, campo ou radiação. Mas haveria porém o espaço, ou seja, a capacidade de caber algo, sem que houvesse. No Universo não existe vazio, pois todo o espaço, mesmo que não contenha matéria, é preenchido por campo gravitacional, outros campos e pela radiação que o atravessa, de qualquer espécie.
No nada não existe nada, isto é, não há coisa alguma nem um lugar vazio para caber algo. O conceito de nada inclui também a inexistência das leis físicas que alguma coisa existente obedeceria, sendo o espaço o conjunto dos lugares, das possibilidades de localização, sua inexistência implica na impossibilidade de conter qualquer coisa. Isto é, não se pode estar no nada sendo um não-lugar.
“P. - O que está dentro dessa caixa? R. – Nada, está vazia.”
Estará mesmo a caixa vazia? Se o nada é um “não lugar” poderemos encher esta caixa, sendo portadora uma capacidade espacial? Pois bem, é assim que chegamos ao posicionamento do nada e do vazio no espaço. Que assume também nesta observação que proponho, uma posição paradoxal em confronto com estas duas palavras. O espaço pode ser direccionado a várias áreas, o espaço geográfico, o matemático, o físico, o sideral, o arquitectónico, o Filosófico, o informático, o político e o cultural. No entanto o espaço tem medidas que podem ser infinitas (como a perspectiva cónica em que duas rectas paralelas convergem num mesmo ponto infinito, mas que na realidade são sempre paralelas e duas rectas paralelas não são convergentes).
É neste “espaço vazio” sem “nada” que vos proponho observar.
Vamos aumentar a nossa escala de observação e vermos a dança das partículas.
Após as problemáticas de espaço, vazio e nada debrucemo-nos sobre a questão de escala que é igualmente controversa. Esta palavra pode ser aplicada mediante a sua condicionante, o seu limite, o seu raio de dimensão, tudo isto agregado ao factor “realidade”.
Visto isto a “escala” diverge mediante o tipo de “realidade” que a conecta.
Se tentarmos perceber “escala” entre conceitos abstractos e pouco explícitos corre-se o risco de se entrar em desacordo. Quebram-se assim os conceitos pela ausência da condicionante “realidade”.
Quando a “realidade” da “escala” é chamada “geral” (conceito abstracto) há que entre o discutido definir “geral”. O mesmo se aplica ao “local”.
As constituintes da madeira, aplicada na laje dum qualquer edifício, localizado numa avenida que por sua vez pertence a tal malha urbanística duma cidade específica, capital dum determinado país, constituinte da União Europeia, do globo terrestre que compõe a via láctea...* Falo de diferentes escalas que podem ser todas chamadas de “geral” ou “local”. É aqui que se coloca a problemática do abstracto. Há que definir a escala geral e a escala local para conseguirmos discuti-las, caso contrário entramos num sistema de redundância.
*(…) desconheço a continuação.
2 comments:
Na "realidade", o que disseste neste post foi "Nada", tens noção disso não tens?? LOLOLOLOL
Eu percebo que a minha falta aí te esteja a deixar com "Nada" na cabeça, mas vê por outro lado... Assim pode ser que pareça mais pequena!! Pera, mas se a cabeça parecer mais pequena as orelhas parecem maiores n é?? LOLOLOL
Fazes-me falta aqui em São Paulo!!
Não me troques!!!!!!
Lol
É verdade, tenho consciência que falei de vários assuntos e que todos eles são paradoxais.
Não vou dizer que "nada" disse, a final de contas até as contas são controversas.
E sim, ando com "nada" na cabeça e ainda bem, em parte tu és culpado disso, aliás a tua ausência é culpada disso. Mas ainda bem, afinal és tu cara dos meus pés na terra. Esta semana pintei 9 telas porque ando a divagar pelas minhas ideias que nada dizem. Tenho estado por casa, ou não.
Não te troco porque me basta um Alexandre na minha vida, certamente.
Ps. Nunca percebi o teu complexo com as minhas orelhas! lol
LOV YA
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